Resumo
3.2 Teorias Curriculares
TRADICIONAL., CRITICA E
PÓS-CRÍTICA
No
livro Curriculum em 1918 Bobbit refletia os princípios de Frederic Taylor onde
os espaços físicos das escolas eram considerados como fabrica., os educandos
como matérias primas,os professores como mero funcionários, os supervisores
como capatazes e diretores como patrão.
O Movimento de Reconceituação do Currículo
(MRE), foi resultante dos inúmeros movimentos sociais e culturais de 1970.
Em
1971 o currículo passou a ser discutido na perspectiva crítica relacionando,
por exemplo, poder e ideologia com a educação.
As
teorias críticas são teorias da desconfiança, questionamento e transformação
radical (SILVA, 2002), sendo inspiradas nos ideais de sociedade de Karl Marx e
fortalecidos com a reprodução da sociedade de classes. A universidade era vista
(1970), como a guardiã e reprodutora do sistema vigente.
Na
educação reprodutora, o aluno é submisso e reprodutor dos valores dominantes, ficando
sem poder de reflexão e de questionamento – uma Educação Bancária. A partir
destes conceitos Freire (1970) apresenta a proposta de educação centrada na “educação
problematizadora”, onde professor e aluno aprendem por meio de relações de diálogo,
pelo fato do ato pedagógico ser sempre dialógico.
A
teoria pós-crítica de currículo surgida no limiar do século XXI, teve por
finalidade ampliar e modificar alguns conceitos da perspectiva crítica, a partir
de 1990. A teoria pós-crítica pauta-se no conceito de diferença (diferenças
culturais entre os diversos grupos sociais, definido em termos de divisões
sociais tais como classe raça, etnia, gênero, sexualidade e nacionalidade),
incorporando as tradições culturais dos diferentes grupos culturais e sociais.
Referências Bibliográficas
ALARCÂO, I. Professores reflexivos em uma escola reflexiva. São Paulo: Cortez, 2003.
PERRENOUD, P. Pedagogia na escola das diferenças: fragmentos de uma sociologia do fracasso. RS:
Artmed, 1995.
SACRISTÁN, J. G. O currículo: uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre: Artmed, 2000.
SILVA, T. T. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte:
Autêntica, 2004.
VASCONCELLOS, C. Construção do conhecimento em sala de aula. São Paulo: Libertad, 2002.
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